XV SEMANA DE LETRAS E V ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS (ELIL)

Uma viagem pelas letras modernas

Em breve, nosso balão alçará voo e, sem pressa, percorrerá seu caminho – as Letras Modernas. De uma em uma, vamos acompanhar o que nossas línguas a ser visitadas podem nos dizer sobre seus povos, suas histórias, os enredos que tornaram seus falantes objetos de interesse de outros falantes e, desse modo, ao final do percurso, já em terra firme, poderemos confraternizar numa “língua” mais universal.

Se queremos conhecer mais das línguas, é necessário não apenas conhecer seu aspecto físico, sua gramática. É preciso conhecer como os povos se veem, cercados por culturas que lhe são tão próprias que chega a ser impossível entender a língua sem também ver a cultura.

Por isso, durante nossa viagem, também nos estenderemos a conhecer um pouco dos cinemas nacionais, da retratação que uma cultura faz de si própria e, ainda, a presença de estilos marcantes que caracterizam a arte cinematográfica. E se pensarmos nessas línguas como instrumentos de trabalho, abraçaremos também a perspectiva de correspondê-las ao português, visando a compreensão do ofício da tradução, em que surgirão mais questionamentos, estes linguísticos e, não por menos, filosóficos, ajudando-nos a entender as diferentes perspectivas sob a linguagem.

Cabe nesse momento apresentar também nosso outro propósito: conhecer mais do próprio português; no entanto daquele do qual muitos de nós não somos nativos – a Linguagem de Sinais. Se das nossas bocas saem significados, das nossas mãos também, e, assim, enveredando por esse caminho de mais descobertas, poderemos nos compreender melhor, tanto em diálogos com estrangeiros quanto em diálogos conosco mesmos.

Nosso passeio é uma aventura de conhecimento, um momento de reflexão sobre os pontos em comum que unem as línguas e que também as distinguem. Das apropriações de léxico que uma língua faz da outra e, assim, das correlações que se estabelecem como novidade numa língua, vemo-nos decerto bastante conectados, inseridos num universo linguístico de empréstimos e cessões, de diálogo direto ou indireto com falantes de várias línguas, colocando-nos, por fim, numa cadeia de comunicação e aprendizagem.

Nosso balão não tarda a partir, e garantimos que nossa viagem será de conhecimento, de pensamentos e, sem poder faltar, entretenimento. Ao longo dessa nossa semana, quando estaremos voando alto, num céu de azul profundo e de nuvens claras, esperamos que todos aproveitem o máximo possível e estejam preparados para, eventualmente, não querer voltar à terra. Felizmente, esse é um risco que precisaremos (e talvez queiramos) assumir.

Desejamos a todos um excelente evento!

Comissão Organizadora.

Carta de Propostas – Chapa Oroboros

Segue abaixo a Carta de Propostas da única chapa inscrita no processo eleitoral do CACEL para a gestão de 2014:

“Para a gestão de 2014 do Centro Acadêmico de Cultura e Estudos em Letras “Paulo Leminski”, a chapa Oroboros se candidata e vem por meio desta carta apresentar suas propostas.

Em diálogo com a chapa anterior Mandala, “oroboros”, que vem do Grego Antigo, mantém a ideia cíclica do fim em si mesmo e tem como representação uma serpente que morde a própria cauda, simbolizando também evolução, renovação e, ao mesmo tempo, continuidade.

O centro acadêmico é um local que necessita ser ocupado e usufruído por todos, pois é através dele que os estudantes podem ter a experiência de compreender como a universidade funciona fora das salas de aula e como podemos influenciar, como alunos, para que a formação oferecida pela instituição se aprimore cada vez mais.

Desse modo, a chapa Oroboros quer, em 2014, prosseguir com o bom trabalho deixado pela gestão anterior e desempenhar o papel próprio do centro acadêmico que consiste em estabelecer o diálogo entre os estudantes do curso de Letras, seus docentes e instâncias superiores que coordenam a nossa universidade. Juntamente com o apoio dos alunos de Letras, temos a convicção que podemos aprimorar a experiência acadêmica dos estudantes que passam pelo curso da UNESP Arararaquara.

 Propostas:

  • Integrar a Comissão de Recepção dos Calouros 2014;
  • Garantir a presença de representantes discentes de Letras em todos os órgãos colegiados;
  • Realizar a XV Semana de Letras;
  • Refundar o Diretório Acadêmico dos Estudantes em conjunto com os outros centros acadêmicos;
  • Promoção de eventos culturais em parceria com todos os interessados em promover e participar de atividades do gênero;
  • Ampliação da atuação do Centro Acadêmico na comunidade externa ao campus com projetos de extensão;
  • Maior integração com os centros acadêmicos dos outros cursos da UNESP Araraquara por meio de atividades conjuntas;
  • Participação do CACEL nas festas em conjunto com os outros centros acadêmicos.

Com isso, ressaltamos a importância do nosso centro acadêmico e a participação de todos os alunos que gostariam de integrá-lo a fim de que possamos, juntos, fazer da universidade um ambiente enriquecedor.”

PROGRAMAÇÃO – SEGUNDA-FEIRA

SEGUNDA-FEIRA, 07 DE OUTUBRO DE 2013

8h-9h

Entrega de materiais

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

9h-10h

Abertura da XIV Semana de Letras

Sala 5

10h-10h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

10h30-12h

CONFERÊNCIA #1  – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

“Os desafios da política linguística na era de globalização”

Kanavillil Rajagopalan

Departamento de Linguística, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

A linguagem sempre foi e sempre será uma questão de política lingüística. A língua, de acordo com John Joseph (2006), é política “de cabo ao rabo”. O fenômeno de globalização em curso trouxe à tona a natureza política das línguas de uma forma que torna a questão toda impossível de ser ignorada. Pretendo abordar a importância de reconhecer o papel da política na constituição, tanto da língua, como também das diversas questões relacionadas a ela, como, por exemplo, do ensino das línguas, quer maternas, quer estrangeiras.

12h-13h

Almoço

13h-14h

SESSÃO #1 DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – Sala 28

“Confluências entre o De re coquinaria, de Apício, e a Naturalis historia, de Plínio”

Priscila Cristina Bizário (3º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literaturas Clássicas / Departamento de Linguística

“Da Iracúndia à Misericórdia: o antagonismo patético da vox poetica no soneto camoniano ‘Como podes, ó cego pecador’”

Adriano Tarra Betassa Tovani Cardeal (2º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Outras Literaturas Vernáculas / Departamento de Literatura

“Imagens e metáforas no poema ‘Em Sintra’, de Luís Miguel Nava”

Nádia Rodrigues dos Santos (1º ano, Mestrado em Estudos Literários, Unesp/Araraquara)

Outra Área / Departamento de Literatura

14h-16h

MINICURSO #1 – Sala 31

“Introdução à neurolinguística”

Fernanda Maria Pereira Freire

Núcleo de Informática Aplicada à Educação, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Como o nome sugere, este minicurso apresenta os principais pressupostos teórico-metodológicos da Neurolinguística de tradição discursiva (Coudry, 1986), com o objetivo de relacionar sujeito, linguagem e cérebro/mente. Para tanto, o minicurso está organizado em quatro tópicos: (i) breve histórico da Neurolinguística Discursiva (ND) e sua relação com os estudos da afasia; (ii) contribuições de alguns autores para a teorização da ND; (iii) análise de dados de linguagem de sujeitos com e sem patologias; (iv) efeitos da ND para a clínica e a escola.

MINICURSO #2 – Sala 32

“Elaboração de teste de proficiência para avaliação da habilidade de compreensão oral em língua estrangeira”

Fernanda Silva Veloso

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Neste minicurso apresentaremos diretrizes, em termos de conhecimentos teóricos e procedimentos metodológicos, para elaboração, aplicação e validação de questões utilizadas em testes para avaliação da habilidade de compreensão oral. O desenvolvimento das etapas de planejamento, esquematização, desenvolvimento, operacional, avaliação e revisão tem por base um arcabouço teórico tanto sobre avaliação per se como sobre como se abordam os conceitos de ensinar e de aprender línguas. A validação dos itens ocorre por meio de análises estatísticas dos dados obtidos por meio de um determinado teste. Os dois modelos de psicometria apresentados serão, assim, a Teoria Clássica dos Itens, ou descritiva, e a Teoria de Resposta ao Item, que fornece estimativas de confiabilidade para cada item, ao invés de calcular tal índice para o teste como um todo, como o faz a primeira teoria citada. Os conteúdos apresentados e as discussões serão conduzidas a partir de exemplos de um teste de compreensão oral em Língua Italiana, de uso restrito, voltado a professores em formação.

16h-16h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

16h30-18h

Lançamento do livro “haicais/ vivian/ de moraes”, de Vivian de Moraes, e entrevista sobre crowdfunding

Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Será apresentado o livro “haicais/ vivian/ de moraes”, o terceiro da autora, por meio de uma entrevista com a jornalista Andressa Fernandes, da Kappa. A entrevista também tratará sobre captação de recursos para projetos artísticos, principais portais de crowdfunding e como foi o processo de idealização e realização do livro.

18h-19h

Jantar

19h-21h

CURSO #1 – “Introdução à linguística e língua portuguesa”

PARTE #1 – Sala 35

“Ler e escrever: a dialogia da significação”

Odilon Helou Fleury Curado

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Assis)

A proposta convida a uma reflexão acerca do papel sociodiscursivo da linguagem no processo de constituição da significação e da interpretação da realidade.

CURSO #2 – “Letras em diálogo com outras ciências”

PARTE #1 – Sala 90

Consultar anexo.

CURSO #3 – “Introdução à língua russa”

PARTE #1 – Sala 89

“Origem da língua russa e alfabeto cirílico”

Leonardo Orloski

 Breve contextualização histórica da língua russa, seu alfabeto e localização na árvore linguística indo-europeia. Apresentação do alfabeto cirílico.

21h-23h

MINICURSO #3 – Sala 32

“Transformações do cânone nos meios digitais”

Renan Belmonte Mazzola

Doutorando em Linguística e Língua Portuguesa, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Esta palestra pretende refletir sobre como os novos meios de comunicação apropriam-se de imagens e de textos fundantes em uma sociedade. A exposição será dividida em quatro tópicos: 1. A noção de cânone e seus limites; 2. Recentes abordagens teóricas sobre os meios digitais; 3. Releituras das artes plásticas realizadas por designers gráficos; 4. A história da arte e a memória da arte.

MINICURSO #4 – Sala 33

“O épico como característica da ficção de fantasia contemporânea: O Senhor dos Anéis e Star Wars

Aparecido Donizete Rossi

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Partindo de considerações sobre a épica e sobre o romance feitas por Mikhail Bakhtin no ensaio “Epos e romance” (1941), este minicurso pretende trazer reflexões sobre a tendência ao épico que se tem observado recorrente na ficção de fantasia contemporânea desde O Senhor dos Anéis (1954–1955), de J. R. R. Tolkien, até o presente. Por meio de considerações sobre a obra-prima do autor sul-africano e sobre Star Wars (1977–2005), a série de ficção científica cinematográfica concebida por George Lucas, intenta-se focar questões como a temporalidade e a concepção de História, a figura do herói e os elementos sobrenaturais que, revistos pelas lentes do pós-moderno e do contemporâneo, têm transformado e expandido o entendimento de “épico”.

PROGRAMAÇÃO – TERÇA-FEIRA

TERÇA-FEIRA, 08 DE OUTUBRO DE 2013

8h-10h

MINICURSO #5 – Sala 7

“História e formação da língua espanhola”

Silvia Beatriz Adoue

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Consultar anexo.

MINICURSO #6 – Sala 6

Consultar anexo.

10h-10h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

10h30-12h

MINICURSO #7 – Sala 6

“Ensinar a quem, aprender com quem: docência de língua estrangeira na Universidade”

Cláudia Maria Ceneviva Nigro

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – São José do Rio Preto)

Propomos, nesse minicurso, (re)apresentar uma concepção sobre a docência em salas de aulas com multiplicidade de habilidades e culturas de aprendizado. Discutiremos também como essas concepções são utilizadas na sala de aula de língua estrangeira, por meio de abordagens distintas. Para isso, faremos uma breve exposição das abordagens e finalizaremos com uma fundamentação sustentada nos estudos subalternos latino-americanos.

MINICURSO #8 – Sala 7

“Psicanálise e educação”

Giuliana Berti Sorbara

Doutoranda em Educação Escolar, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

A psicanálise, no final do século XIX, com Freud e sua descoberta do sujeito do inconsciente e suas conseqüências, faz um desmonte quando afirma que o sujeito não é dono de sua razão, ou seja, subverte o cogito cartesiano, “penso onde não sou, sou onde não penso”. O sujeito inaugurado por Freud e conceitualizado por Lacan não responde à lógica ou ao tempo da consciência, não coincide com o sujeito do cogito da filosofia cartesiana, tampouco com o sujeito-organismo das teorias desenvolvimentistas. Para a psicanálise o inconsciente ê estruturado como uma linguagem, isto é, o sujeito do inconsciente se estrutura na e pela linguagem. Freud descobriu (1900) através das investigações do psiquismo que no trabalho dos sonhos os conteúdos recalcados no inconsciente se apresentavam como um rébus – a ser decifrado pelo sujeito na análise – e para tanto essa manifestação se dava através dos mecanismos de deslocamento e condensação. Dessa forma a Psicanálise se constitui em um saber próprio construído a partir da escuta clínica e possui uma ética peculiar a sua prática, seu campo é delimitado e não se confunde com teorias oriundas da psicologia desenvolvimentista e nem como teoria de aprendizagem. Contudo esse saber influenciou e influencia o campo da educação, tendo em vista que a partir da psicanálise e seus conceitos fundamentais, foi possível pensar naqueles sujeitos que anatomicamente perfeitos não conseguiam aprender e não respondiam de forma harmoniosa aos estímulos externos propiciados pelos diferentes modelos pedagógicos. Assim, mesmo que a psicanálise não se destine a educar, muito pelo contrário, ela só existe a partir de uma prática clínica com finalidade bem distinta da educação, pensasse que seu aporte teórico possa contribuir para pensar o campo da educação ou suas práticas, como uma via possível de articulação, do saber do sujeito do inconsciente com o saber sistematizado transmitido pela escola, ou seja, o educador subsidiado com esse saber poderá com mais propriedade fazer resistência aos saberes totalizados e fechados.

12h-13h

Almoço

13h-14h

SESSÃO #2 DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – Sala 34

“Elementos góticos em Northanger Abbey de Jane Austen”

Isabel de Almeida Telles Macari (2º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literaturas Estrangeiras Modernas / Departamento de Letras Modernas

“O símbolo da morte e a ironia em As intermitências da morte e Memórias póstumas de Brás Cubas

Ligia Carolina Franciscati da Silva (2º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literatura Comparada / Departamento de Literatura

“A França no diálogo luso-brasileiro: a revista A Ilustração (1884-1892)”

Carlos Roberto de Melo Almeida (5º ano, História, Unesp/Assis)

Outra Área / Departamento de História

14h-16h

CURSO #1 – “Introdução à linguística e língua portuguesa”

PARTE #2 – Sala 35

“O corpo, o discurso e as imagens: retratos do homem político na mídia”

Vanice Maria Oliveira Sargentini

Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Amparando-se nos estudos da Análise do discurso a partir de contribuições de M. Foucault, propõe-se neste minicurso analisar alguns enunciados do discurso político em situações de campanha eleitoral no Brasil. Pretende-se, com a análise de enunciados produzidos na mídia por candidatos, mostrar que as imagens, assim como o texto verbal, não dizem pela evidência, não podem ser lidos como provas documentais, mas como uma construção discursiva que admite diferentes paradigmas históricos de leitura.

CURSO #2 – “Letras em diálogo com outras ciências”

PARTE #2 – Sala 36

“Do melodrama à telenovela: dramaturgia popular no Brasil”

Claudia Mariza Braga

Departamento de Letras, Artes e Cultura, Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)

Desenvolvimento de reflexões voltadas para a compreensão do gênero folhetinesco utilizado nas telenovelas, seu relacionamento com a estética melodramática e sua recepção no Brasil. Estabelecimento de bases teóricas para análise e compreensão da estrutura formal dos textos melodramaticos e sua utilização pela televisão na realização da telenovela, considerando as influências ali presentes. Avaliação da produção dramatica e teledramatúrgica brasileira a partir dos subsídios oferecidos pela crítica especializada. Reflexões a respeito de uma eventual estética própria da teledramaturgia, malgrado suas origens ancestrais.

CURSO #3 – “Introdução à língua russa”

PARTE #2 – Sala 26

“Casos de declinação no singular”

Leonardo Orloski

 Explicação sobre o funcionamento da gramática russa e seus casos declinatórios no singular.

16h-16h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

16h30-18h

CONFERÊNCIA #2            – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

“Perfis do leitor brasileiro da atualidade: entre discursos e práticas”

Luzmara Curcino Ferreira

Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A cada inserção e inovação tecnológica, em especial aquelas que dizem respeito à produção e circulação de textos, é possível observar o impacto sobre nossas práticas diárias e mais especificamente sobre nossas práticas de escrita e de leitura. Um dos aspectos mais marcantes dessas mutações de nossas práticas, com a ampliação de espaços para a criação e compartilhamento de informações em um curto espaço de tempo, é a produção de um tipo de texto que circula na rede e que hoje identificamos muito prontamente, tão logo o recebemos por e-mail ou por meio de nossas páginas em redes sociais: as ‘mensagens em powerpoint’ ou as ‘mensagens compartilhadas’. Trata-se de um exemplo bem peculiar de como as novas tecnologias de produção e recepção eletrônicas de um texto inauguram formas de apropriação não previstas de outros textos produzidos não necessariamente para os leitores que os leem hoje, tal como demonstraremos. Parte do acervo de textos que é mobilizado na construção dessas mensagens é oriundo de textos clássicos da literatura nacional e internacional, de fragmentos filosóficos ou religiosos. Seu regime de produção e de recepção via internet permite levantarmos algumas representações acerca da leitura e dos leitores que se apropriam desses textos via mensagem pela internet e os reproduzem, os caminham e os comentam. Partindo desse ponto de vista, e para compreendermos melhor que práticas e que leitores podem ser pressupostos a partir da análise dessas “mensagens em powerpoint”, apresentaremos brevemente a análise de alguns indícios simbólicos que nos permitem descrever aspectos do perfil de uma comunidade leitora que acessa textos via internet. Para tanto, nos apoiaremos teoricamente na Análise de discurso, valendo-nos mais especificamente de algumas considerações presentes na obra de Michel Foucault sobre a produção dos discursos, assim como em alguns princípios da história cultural da leitura formulados por Roger Chartier, acerca das mutações nas formas de circulação dos textos e de seu consequente impacto sobre as práticas de escrita e de leitura.

18h-19h

Jantar

19h-21h

MESA-REDONDA #1 – Consultar anexo.

“Descritivismo e normativismo na construção da noção de linguagem do indivíduo”

Angélica Terezinha Carmo Rodrigues

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Arnaldo Cortina

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Marina Célia Mendonça

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Resumo da professora Angélica Rodrigues (“A língua “do” ou “para” o indivíduo?”): Considerando que em situações normais todo indivíduo adquire uma língua nos primeiros anos de vida, não se pode dissociar língua e identidade, pois ambas são complementares e se definem mutuamente ao longo da vida do indivíduo e da história da comunidade. Do mesmo modo que da língua não se separa o que é construto social, cultural e ideológico, a própria identidade do indivíduo ou da comunidade não se constrói para além da sua língua. A despeito disso, é interessante discutir o fato de que a tradição gramatical e o ensino tradicional de língua, ao equiparar língua e norma culta ou padrão e reservar ao indivíduo apenas o papel de aprendiz, não o faz sem interferir na elaboração da noção de língua por parte tanto do indivíduo quanto da comunidade.

Resumo do professor Arnaldo Cortina (“Língua, linguagem e sociedade”): A língua é a forma de linguagem por meio da qual é possível estabelecer comunicação entre os indivíduos que pertencem a uma sociedade de falantes comuns, ao mesmo tempo que é capaz de traduzir as demais linguagens utilizadas também para a comunicação. Por ser um organismo vivo, nunca é estanque, modificando-se ao longo o tempo e dos espaços em que é utilizada. Assim, estudar uma língua consiste em perceber como ela se estrutura e, ao mesmo tempo, como ela se transforma. Se observarmos a língua do ponto de vista de sua produção verbal, isto é, enquanto expressão da fala, importa mais descrever seu uso que pensar as regras do bem falar. Isso não significa, porém, que a língua falada não obedeça a uma norma, que é comum a um grupo de falantes. Norma não implica regras de bom ou de mal uso, mas sim o conjunto de procedimentos de um grupo que se vale de uma língua como meio de comunicação. Da mesma forma, a escrita de uma língua pode ser observada pelo processo da descrição, o que também não implica que ela não obedeça a uma norma. O que se verifica, porém, é que a língua falada é mais distensa, porque sujeita a diferentes condicionantes pragmáticos, regionais, temporais, etc. A língua escrita, embora também sofra influências de diversas ordens, tem um processo de transformação mais lento, porque deve garantir um sistema de expressão capaz de ser identificado por todos os membros de uma comunidade que se valem dela para a comunicação.

Resumo da professora Marina Mendonça (“O discurso sobre língua na mídia brasileira contemporânea: valores em conflito”): Esta fala insere-se nos estudos do discurso, em especial nos estudos bakhtinianos, e tendo em vista esse lugar teórico, parte de alguns pressupostos: o sujeito é constituído por vozes sociais, com as quais realiza atividade de compreensão responsiva; o discurso é fato sócio-histórico, ideológico e, como tal, materializa conflitos e valores sociais; há um jogo de forças na constituição do social, em que os discursos se movimentam e produzem sentido nesse movimento. Considerando esses aspectos, meu objetivo é discutir como discursos veiculados na mídia brasileira contribuem com a produção de uma realidade sobre língua/linguagem que coincide com o discurso presente em gramáticas tradicionais. O diálogo com a tradição gramatical, nesse caso, atualiza um discurso purista. Esses discursos, por outro lado, também dialogam com estudos de linguistas, mas esse diálogo produz simulacros desses estudos. Assim, ao copaginar enfoques normativos e descritivos da linguagem, a mídia brasileira privilegia o normativismo e, junto com instrumentos linguísticos como as gramáticas tradicionais, ajuda a perpetuar uma noção de linguagem “ideal”, “pura”, “perfeita”, “para poucos”. Essa noção de linguagem não somente é compatível com os valores sociais que definem as práticas econômicas, políticas e culturais da sociedade brasileira contemporânea, mas também ajuda a alimentar esses valores.

21h-23h

MINICURSO #9 – Sala 89

“Formas de vida da mulher brasileira do século XXI na mídia impressa feminina”

Amanda Cristina Martins Raiz

Doutoranda em Linguística e Língua Portuguesa, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Nos últimos tempos, vemos que a mídia tem abordado consideravelmente assuntos relacionados ao mundo da mulher moderna. Mas o que significa ser uma “mulher moderna”? Diante desse questionamento, recuperamos imagens de mulheres, presentes em três revistas brasileiras, AtrevidaMarie Claire e Sou mais eu, com o intuito de discutir como tais periódicos retratam modelos comportamentais que possibilitam visualizar as formas de vida da mulher do século XXI.

MINICURSO #10 – Sala 36

“Relações de gênero e sexualidade nas aulas de línguas estrangeiras desde a perspectiva da Teoria Queer”

Antón Castro Míguez

Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A escola, entendida como importante espaço de socialização e de construção da cidadania, ainda hoje, ou se exime de trabalhar a sexualidade, relegando-a ao espaço do privado, do familiar, ou a trabalha dentro dos pressupostos de uma política de saúde pública, reforçando o projeto biopolítico do estado, de bases ainda heteronormativas. Como resultado, observa-se a “exclusão” daquelas e daqueles que não se encaixam no suposto modelo de “normalidade” – modelo este constantemente reforçado pelos meios de comunicação, pela indústria cultural e também pela escola, seja como instituição, seja como espaço de uma discursividade de forte base heterossexista, heteronormativa, homogeneizadora e normalizadora. Deve-se ter em conta que, apesar dos avanços dos documentos norteadores do ensino básico, que entendem a educação como projeto de formação de cidadãs e cidadãos e estimulam a transversalidade do currículo, a escola ainda não conseguiu liberar-se do currículo e dos saberes tradicionais. Como exemplo, observa-se que, apesar de esses documentos recomendarem a diversidade como tema transversal, o que se constata, em grande medida, é a manutenção de paradigmas normatizadores, principalmente nos livros e materiais didáticos, que ainda reforçam o modelo de família nuclear, heterossexista – ou, ao menos, heteronormatizada –, de classe média e predominantemente branca. Nesse sentido, temas como sexualidades, gêneros e identidades (no plural, propositalmente) – construções culturais, históricas e sociais – devem ser “desnaturalizados”. O que se propõe, neste minicurso, portanto, é a refletir sobre a importância de se trabalhar esses temas nas aulas de línguas estrangeiras (espaço, por natureza, de contato com o “novo” e com o “alheio”), desde a perspectiva pós-identitária da Teoria Queer, o que certamente resultará em ações políticas pedagógicas menos normalizadoras e, consequentemente, mais libertadoras e transformadoras.

MINICURSO #11 – Sala 90

“Notas sobre a história da língua portuguesa”

Renato Miguel Basso

Departamento de Letras, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Neste minicurso, exploraremos alguns aspectos da história da língua portuguesa, com ênfase em fenômenos que unam história interna e externa. Daremos especial atenção à formação do português brasileiro, mostrando como a ocupação do território relaciona-se com a difusão e fixação do português em solo americano. Finalmente, veremos em mais detalhe a formação do português de São Paulo e o da Região Norte do Brasil.

PROGRAMAÇÃO – QUARTA-FEIRA

QUARTA-FEIRA, 09 DE OUTUBRO DE 2013

8h-10h

MINICURSO #12 – Sala 31

“Breve história da língua italiana”

Sérgio Mauro

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Pretende-se traçar um panoram geral da língua italiana através dos séculos, destacando a questão dos dialetos e a atual situação do italiano.

MINICURSO #13 – Sala 41

“A história da língua francesa e algumas curiosidades”

Silvana Vieira da Silva

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Pretende-se apresentar a evolução da língua francesa, por meio de textos, filmes, depoimentos, etc. e mostrar algumas curiosidades da língua de Molière. A palestra será ministrada em francês, a pedido dos organizadores.

10h-10h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

10h30-12h

MESA-REDONDA #2 – Consultar anexo.

“Os desafios da licenciatura”

Ademar da Silva

Departamento de Metodologia de Ensino, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Denise Maria Margonari

Departamento de Didática, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Maria de Fátima Silva Amarante

Núcleo de Pesquisa e Extensão, Pontifícia Universidade Católica (PUC – Campinas)

Resumo do professor Ademar da Silva (“Os desafios da licenciatura”): Nesta mesa redonda serão elencados alguns desafios enfrentados pelos cursos de licenciatura em Letras ao longo das últimas décadas, com destaque para a questão da desvalorização social do professor.

Resumo da professora Denise Maria Margonari (“Desafios da licenciatura: repensando a formação de professores de línguas”): O ensino de línguas na contemporaneidade tem exigido a preparação de um profissional crítico-reflexivo capaz de desenvolver uma prática pedagógica questionadora com foco na otimização do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, é imprescindível que sua formação ofereça oportunidades para a prática reflexiva sobre os aspectos que envolvem o ensino e a aprendizagem de línguas, nos mais diversos contextos educacionais, pois sabe-se que conceitos de reflexão e autonomia são centrais para que o professor reconheça seu potencial, tendo em vista o auto-desenvolvimento profissional contínuo. Neste sentido, discutiremos a formação de alunos-professores de Letras nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado de língua materna e estrangeira, apresentando pressupostos teóricos relevantes sobre modelos de formação e sobre os diferentes perfis de alunos-professores (SILVA, MARGONARI, 2003/2004, 2005 e 2007). Finalmente, destacaremos a importância da integração entre as disciplinas teóricas (de conteúdo) e práticas (pedagógicas) e apontaremos possíveis encaminhamentos para a concretização dessa tarefa nos cursos de Letras.

Resumo da professora Maria Amarante (“Formação de professores e novas tecnologias”): Discutiremos a relação entre políticas públicas e formação teórico-prática de professores de língua estrangeira para transposição didática de conteúdos com utilização de tecnologias digitais. Problematizaremos a avaliação de materiais didáticos bem como a capacitação para criação e elaboração de recursos digitais, no que se refere à constituição de identidades de aprendizes e professores na/para a sociedade midiatizada.

12h-13h

Almoço

13h-14h

SESSÃO #3 DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – Sala 34

“Estudo fonológico sobre as consoantes laterais nas cantigas de Santa Maria”

Maiara Marques da Silveira (3º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Linguística Histórica / Departamento de Linguística

“A construção ficar de + infinitivo: construções deônticas no português”

Marina Totina de Almeida Lara (2º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Língua Portuguesa; Teoria e Análise Linguística / Departamento de Linguística

“Antropônimos: motivações para as escolhas”

Natália Zaninetti Macedo (1º ano, Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa, Unesp/Araraquara)

Língua Portuguesa / Departamento de Linguística

14h-16h

MINICURSO #14A – Sala 24

“Contos de fadas”

Karin Volobuef

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Os contos de fadas (ou contos maravilhosos) são narrativas múltiplas e extremamente versáteis, capazes de veicular tradições muito antigas assim como de moldar-se à criatividade de gerações seguidas de contadores ao longo dos séculos. Os contos são representações literárias que condensam experiências humanas, visões de mundo e elementos simbólicos e míticos – configurando-se como uma forma capaz de sobreviver ao tempo e ganhar leitores e ouvintes até os dias de hoje.

MINICURSO #14B – Sala 30

Consultar anexo.

Fabiane Renata Borsato

Departamento de Literatura, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

16h-16h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

16h30-18h

CONFERÊNCIA #3            – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

“Documentários brasileiros sobre a ditadura militar”

Alessandro Constantino Gamo

Departamento de Artes e Comunicação, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A conferência abordará a recente produção de filmes documentários nacionais que trata de aspectos sociais, políticos e culturais envolvendo a ditadura militar (1964-1985).

18h-19h

Jantar

19h-21h

CURSO #1 – “Introdução à linguística e língua portuguesa”

PARTE #3 – Consultar anexo.

“Os gêneros do discurso”

Marco Antônio Domingues Sant’Anna

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Assis)

Nesta palestra, inicialmente situaremos a questão das tipologias textuais, para, em seguida, aprofundarmo-nos na abordagem dos gêneros discursivos. Com amparo em Bakhtin, explicitaremos diferentes variáveis socioculturais que interferem na produção do texto, como o momento histórico, o suporte de publicação e o contexto de circulação do texto.

CURSO #2 – “Letras em diálogo com outras ciências”

PARTE #3 – Consultar anexo.

“Rainer Werner Fassbinder e o Novo Cinema Alemão”

José Pedro Antunes

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Depois de ter realizado dois curtas-metragens, ciente das enormes dificuldades que enfrentaria para fazer filmes, Rainer Werner Fassbinder decide-se pelo teatro. Num curso de teatro, conhece o grupo que o acompanhará nas encenações teatrais e, mais adiante, no retorno ao cinema. Morto prematuramente aos 37 anos, escreveu, produziu e encenou inúmeras peças, realizou 43 longas-metragens, participou de projetos coletivos e atuou em filmes de outros realizadores. Seu desaparecimento, em 1982, marca o final do chamado Novo Cinema Alemão, do qual, juntamente com Alexander Kluge, Wim Wenders, Werner Herzog, Volker Schlöndorff e tantos outros, foi um expoente. Em sua última aparição, num filme de Wim Wenders chamado “Quarto 666”, além de parecer fisicamente esgotado, Fassbinder faz um depoimento breve e amargurado, incapaz de prever uma saída para a crise que o cinema mundial experimentava.

CURSO #3 – “Introdução à língua russa”

PARTE #3 – Consultar anexo.

“Casos de declinação no plural e números”

Leonardo Orloski

Casos declinatórios no plural. Breve apresentação de números e advérbios de quantidade.

PROGRAMAÇÃO – QUINTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2013

8h-10h

MINICURSO #15 – Sala 6

“Língua latina: elementos de história e permanência”

João Batista Toledo Prado

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Esse minicurso apresentará alguns elementos da história do latim, bem como fará apontamentos acerca da estrutura desse sistema linguístico e sublinhará certas manifestações atuais que implicam a língua e a cultura dos romanos antigos.

MINICURSO #16 – Sala 7

“Grego antigo para quê?”

Edvanda Bonavina da Rosa

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

A língua grega é falada atualmente na Grécia, em Chipre e nas comunidades da diáspora. Esse grego que é ainda falado denomina-se grego moderno. Contudo, a língua estudada nas universidades é o Grego Antigo, falado na Grécia entre os anos de 800 a 330 a.C. O Grego Antigo era composto de vários dialetos, mas dentre eles estuda-se principalmente o grego ático, usado na região de Atenas, o maior centro cultural da Grécia antiga. O Grego Antigo suscita interesse até nossos dias por ter sido usado por autores como o poeta épico Homero, o poeta didático Hesíodo, os poetas líricos, como Simônides e Safo, os dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, o médico Hipócrates, e os filósofos, como Platão e Aristóteles, entre outros. Esses textos são fundamentais para nós, pois veiculam valores da cultura grega, que é um dos pilares da cultura Ocidental, juntamente com a cultura judaico-cristã, a cultura latina e a cultura da Idade Média. O conhecimento da língua em que tais textos foram escritos assegura o acesso às fontes sem a intermediação de tradutores, ou, pelo menos, possibilita o confronto da tradução com o original, permitindo que sejam sanadas possíveis dúvidas. Essa é a motivação principal para se estudar o Grego Antigo. Contudo, tal estudo traz como acréscimo o aprofundamento na compreensão da Língua Portuguesa, por se tratar de uma língua muito diferente, levando a maior consciência dos fenômenos linguísticos do Português. Além disso, grande número de palavras de nossa língua é de origem grega ou são palavras formadas a partir de radicais gregos, e, por essa razão, seu conhecimento aperfeiçoa o domínio do léxico.

10h-10h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

10h30-12h

Jogo cultural “Anck Su Namun Game”

Sala 36

12h-13h

Almoço

13h-14h

SESSÃO #4 DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – Sala 36

“O ensino de Espanhol como Língua Estrangeira na visão de licenciandos de um curso de Letras: desvendando o papel das crenças na formação docente”

Ana Carolina Aparecida Marques Soarez (1º ano, Mestrado em Linguística, UFSCar)

Línguas Estrangeiras Modernas; Linguística Aplicada / Departamento de Letras

“A presença da mulher fatal na literatura francesa ao longo do século XIX”

Larissa Mariano da Costa (4º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literaturas Estrangeiras Modernas / Departamento de Letras Modernas

“Antíteses do sobrenatural: a simbologia do vampiro-anjo”

Mário Sérgio Teodoro da Silva Júnior (3º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literaturas Estrangeiras Modernas / Departamento de Letras Modernas

14h-16h

MINICURSO #17 – Sala 25

“Linguagem e poder: a produção de identidades nas mídias”

Maria do Rosário de Fátima Valencise Gregolin

Departamento de Linguística, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

O minicurso tem o objetivo de discutir as relações entre linguagem e poder, focalizando procedimentos discursivos que produzem “identidades” (gênero, etnia, nacionalidade etc.) nas mídias contemporâneas. As discussões teóricas e análises tomam como pressupostos teóricos as formulações de Michel Foucault pensadas no interior de campos de estudos da linguagem denominados “Análise de Discurso” e “Teoria das Mídias”.

 16h-16h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

 16h30-18h

CONFERÊNCIA #4            – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

“Webliteratura: novas formas de ler, escrever e interagir”

Lucas Pereira Guedes

Departamento de Artes e Comunicação, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A conferência abordará a recente produção de filmes documentários nacionais que trata de aspectos sociais, políticos e culturais envolvendo a ditadura militar (1964-1985).

18h-19h

Jantar

19h-21h

MESA-REDONDA #3 – Consultar anexo.

“Perspectivas da literatura brasileira contemporânea”

Alexandre de Melo Andrade

Universidade do Estado de São Paulo (Uniesp – Ribeirão Preto)

Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite

Departamento de Literatura, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

Resumo do professor Alexandre Andrade (“Três poetas na contemporaneidade”): Abordagem de três poetas (Orides Fontela, Alexei Bueno e Marco Lucchesi) por entendermos como representantes de aspectos significativos para a poesia brasileira contemporânea.

Resumo da professora Sylvia Leite (“Algumas tendências da ficção contemporânea no Brasil”): Apresentação de algumas tendências da narrativa contemporânea no Brasil, com ênfase em temas recorrentes, aspectos estilísticos e estruturais e recursos de composição observados em romances que serão objeto de análise.

21h-23h

CURSO #1 – “Introdução à linguística e língua portuguesa”

PARTE #4 – Sala 90

“Introdução ao texto jornalístico”

Juvenal Zanchetta Júnior

Departamento de Educação, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Assis)

Trata-se de oficina relacionada ao uso de práticas jornalísticas, sobretudo aquelas ligadas à construção do texto verbal no gênero da notícia e da reportagem, nos jornais impressos e também nos telejornais.

CURSO #2 – “Letras em diálogo com outras ciências”

PARTE #4 – Consultar anexo.

“Sociologia das artes: Aby Warburg e Jorge Ben”

Leopoldo Garcia Pinto Waizbort

Departamento de Sociologia, Universidade de São Paulo (USP)

Resumo

CURSO #3 – “Introdução à língua russa”

PARTE #4 – Consultar anexo.

“Adjetivos e verbos”

Leonardo Orloski

Abordagem de adjetivos e suas declinações e breve explicação sobre funcionamento dos verbos.

PROGRAMAÇÃO – SEXTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2013

8h-10h

MINICURSO #18 – Sala 7

“Ensino de Língua Inglesa para Crianças: integrando teoria e prática”

Denise Maria Margonari

Departamento de Didática, Universidade Estadual Paulista (Unesp – Araraquara)

O objetivo deste minicurso é proporcionar aos alunos-professores informações científicas, orientações pedagógicas e fontes para a elaboração de materiais didáticos para crianças da Educação Infantil às quatro primeiras séries do Ensino Fundamental, fornecendo aos futuros profissionais da área fundamentação teórica básica, de modo a propiciar a melhor estruturação de seus trabalhos como educadores em Língua Inglesa. Para tanto, exploraremos os diferentes caminhos por meio dos quais as crianças aprendem uma língua estrangeira, o papel do professor no desenvolvimento desse processo e o que é necessário para desenvolver um curso para esse tipo de público, levando-se em consideração as suas reais necessidades e acrescentando todos os “ingredientes” para tornar a aprendizagem prazerosa e divertida.

10h-10h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

10h30-12h

CONFERÊNCIA #5            – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

“Políticas de autoria”

Ana Silvia Couto de Abreu

Departamento de Metodologia de Ensino, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Propomos, nesta conferência, tratar das condições de produção de autoria, em uma sociedade marcada pelo digital, trazendo alguns dos embates relativos ao acesso da sociedade a bens culturais, bem como algumas dimensões do processo de autoria no campo educacional.

12h-13h

Almoço

13h-14h

SESSÃO #5 DE COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS – Sala 31

“A moda como construção das personagens em O Grande Gatsby

Jéssica Fabrícia da Silva (2º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literatura Comparada / Departamento de Literatura

“A revisão do Complexo de William Wilson em O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson”

Vinicius Lucas de Souza (3º ano, Letras, Unesp/Araraquara)

Literaturas Estrangeiras Modernas / Departamento de Letras Modernas

“A presença do absurdo e da revolta em Létranger (1942) de Albert Camus e A vaca de nariz sutil (1961) de Campos de Carvalho”

Aline Pasquoto Perissinotto (graduada em Letras, Unesp/Assis)

Literatura Comparada / Departamento de Letras Modernas

14h-16h

MINICURSO #19 – Sala 14

“A Brief Overview of Translation Studies and Research Methods”

Paula Tavares Pinto

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – São José do Rio Preto)

Celso Fernando Rocha

Departamento de Letras Modernas, Universidade Estadual Paulista (Unesp – São José do Rio Preto)

This workshop aims at introducing the nature and relevance of translation theory presenting to students a brief range of theoretical concepts of through some practical exemplification. The main research paradigms in translation studies will be presented as well as an outlining of major research strengths and limitations of approaches to the study of translation and research projects, methodologies and theoretical frameworks. We intend to provide an opportunity for critical reflection and debate on theoretical assumptions, as well as the relation between theories and practices of translation.

MINICURSO #20 – Sala 28

“O filme político na Alemanha”

Jutta Osthues

Graduada na Hochschule für Film und Fernsehen “Konrad Wolf” (HFF)

Na Alemanha existe uma tradição do cinema político, assim como do teatro político. Quem são os diretores que criaram os filmes políticos, quais os motívos e sua linguagem para realizá-los? Existe hoje realmente um renascimento do cinema político ou trata-se simplesmente de uma tendência? O minicurso apresenta uma breve história do cinema político alemão e seus representantes mais importantes, e aborda a diferença na linguagem cinematográfica que se desenvolveu enquanto o pais estava dividido, que perdura até hoje.

16h-16h30

Coffee break

Em frente ao CACEL (vão dos CAs)

16h30-18h

CONFERÊNCIA #6            – Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Conferir anexo.

Mauricio Zattoni

Graduado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Conferir anexo.

18h-19h

Jantar

19h-21h

Encerramento da XIV Semana de Letras – Sala 25

Programação XIV Semana de Letras

Programação XIV Semana de Letras

Clique no nome desse post para acessar a tabela com a programação dos cursos e minicursos da XIV Semana de Letras. Mudanças podem ocorrer.

As incrições já estão sendo feitas, tanto por email como no CACEL.

XIV Semana de Letras

ImagemMais um ano se passou e estamos a apenas uma semana do grande evento do ano em nossa faculdade: a XIV Semana de Letras.

As Semanas de Letras são eventos muito esperados e com razão: minicursos, conferências, mesas-redondas, lançamento de livros, jogos, tudo isso com muito bom humor e diversão para os participantes. E, de brinde, coffee break para os convidados e participantes (e também pro pessoal da monitoria e organização, porque ninguém é de ferro, né rsrs)

Com um vasto conteúdo a oferecer, a XIV Semana de Letras apresentará muitas novidades e assuntos interessantes, distribuídos de segunda a quinta, das 8h às 23h, e na sexta-feira, último dia, até às 20h. Mas, afinal, o que haverá nesse evento? Um pouco das três áreas que estudamos – Linguística, Línguas Estrangeiras e Literatura, além de inúmeras outras áreas que não aparecem nas nossas grades nem nas optativas: neurolínguística, antropologia, sociologia, terá até um pouco sobre as telenovelas!

A programação completa será disponibilizada aqui em breve, de modo que todos poderão consultá-la e se sentir, como nós, organizadores, embevecidos pela maravilha que esse evento será. 

Lembrem-se de que esse evento – e todos os outros que virão, estão cada vez melhores – é uma experiência que você não pode perder. 

Nós organizadores realmente esperamos que todos aproveitem bastante, não só de conhecimento, mas também de boas horas de AACC, que a gente sabe que não tá fácil pra ninguém, risos. Enfim, desejamos a todos uma boa Semana de Letras e esperamos a participação de todos!!!

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Carta da Chapa Mandala

Segue texto da carta da Chapa Mandala:

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            A chapa Mandala vem por meio desta carta expor suas propostas para a gestão 2013 do Centro Acadêmico de Cultura e Estudos em Letras “Paulo Leminski”.

            Mandala, do sânscrito, significa “círculo”: a relação cósmica entre o homem e o divino, a representação em uma trajetória circular – identificada como o ano, em sociedades primitivas – das atividades dinâmicas entre esses dois seres. O Centro Acadêmico é exatamente esta intermediação entre os alunos e tudo o que a graduação pode oferecer, cuja finalidade é tornar cada vez mais recorrentes e produtivas as atividades realizadas por ambos.

            A nossa chapa quer, em 2013, coordenar essa ação conjunta que visa integrar todos os setores e pessoas da faculdade, abrindo também as portas para todos que estiverem interessados em discutir as questões pertinentes a todos nós, além de realizar atividades práticas para sanar problemas detectados ou promover . Um curso feito por uma quantidade maior de pessoas tende a beneficiar  e atingir positivamente mais pessoas.

            Também objetivamos aflorar o espírito comunitário dos alunos, fazendo-os compreender que suas decisões, ou mesmo a falta delas, afetam diretamente o funcionamento do curso. É com a participação de todos que pretendemos trabalhar no próximo ano.

            Florbelianos, estruturalistas, poetas, críticos e poliglotas, o CACEL também pertence a você!

 Propostas:

– Realização da XIV Semana de Letras;

– Realização da 4ª edição do Concurso de Poesia e 3ª edição do Concurso de Contos;

– Garantia da presença de representantes discentes de Letras em todos os órgãos colegiados;

– Promoção de eventos culturais em parceria com todos os interessados em promover e participar de atividades do gênero;

– Participação do CACEL nas festas em conjunto com os outros centros acadêmicos;

– Recepção dos calouros;

– Ampliação da atuação do Centro Acadêmico na comunidade externa ao campus com projetos de extensão;

– Maior integração com os centros acadêmicos dos outros cursos da UNESP Araraquara por meio de atividades conjuntas;

– Por meio da confecção de camisetas, carteirinhas de estudante, agasalho do curso e kit bixo arrecadar verba para financiamento das atividades a serem desenvolvidas, como por exemplo, a maravilhosa Semana de Letras;

– Enfim, tudo o que for cabível ao centro acadêmico fazer, pretendemos que seja feito, contudo, esperamos a participação de todos para que as demandas sejam apresentadas e para que somemos esforços a fim de sempre melhorar o ambiente em que estamos inseridos.

            Criemos uma atmosfera colaborativa no campus procurando a conjunção entre todos os elementos que integram esse meio com o intuito de harmonizar as energias e beneficiar a todos!

 

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” – Bezerra de Menezes

 Andréa Midori Machida Ferraz Mendes, RA 121121992, 1º Ano, Diurno

 Arthur Heredia Crespo, RA 121121224, 1º Ano, Diurno

 Karina Rocha Campos, RA 1319949, 2º Ano, Diurno

 Larissa Businari Costarelli , RA 121127532, 1º Ano, Diurno

 Lidiane Cristine de Lima Ferreira, RA 121124789, 1º Ano, Diurno

 Lucas Rayel, RA 1305778, 3º Ano, Diurno

 Luís Adriano de Lima, RA 1305549, 3º Ano, Diurno

 Nathália Daniela Romo Trindade, RA 1305983, 3º Ano, Diurno

 Rafael Franco Rissetti, RA 121123332, 1º Ano, Diurno

 Colaboradores
Flávia Maria Rogério
Mayara Mayra Silva Cintra
Roberta Rodrigues Rocha

Talise Ferrari Tessarolli

Tamires Mielo

Todos os alunos interessados em fazer alguma diferença!